"Continuo te amando, e sempre irei te amar, pois um amor nunca é esquecido.E quem esquece não sabe o que é amar."
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Amor antigo
Acho que estou no lugar e no momento errado. Sou excepcionalmente romântica. Gosto de andar de mãos dadas, de beijos no rosto, de carinhos. Gosto de um amor a moda antiga, de passear juntos, conversar sobre qualquer coisa que nos faça bem. Gosto de abraços demorados e inesperados, de horas juntos em silêncio deitada nos ombros do amado. Gosto do namoro de verdade, feito de sentimentos e de cumplicidade. Gosto do que no amor é dividido aos dois, do cavalheirismo Gosto de elogios sutis, de fazer o outro sorrir, de escrever cartas apaixonadas, de sonhar com esse amor. Gosto de sorrir sem motivo, de amar sem motivo, de enxergar o melhor. Gosto de pensar em casamento, filhos... uma vida a dois. Gosto de dançar ao som de uma música tranquila, ou ouvi-la enquanto abraço alguém que amo. Gosto de cuidar e ser cuidada, da reciprocidade. Gosto de um amor sem frescuras, sem exageros, mas cheio de carinho. Gosto de alguém que seja seguro, que respeite o meu espeço e que eu respeite o dele. Gosto do compromisso sério, do carinho apaixonado, dos beijos que produzem sensações que as palavras não conseguem preencher. Gosto do que vem sem segundas intenções, do abraço forte, do toque suave. Gosto do gosto de amar e ser amada, sem medo. Gosto de pensar que é durável, que é simples. Gosto do que vem de precioso, valioso, que vem do coração. Gosto do que é importante, do que é sincero. Gosto da conversa amiga no final do dia, de andar lado a lado, abraçados. Gosto do que é impossível comprar, pagar ou trocar. Gosto daquilo de mais sublime, do que mexe por dentro, e mexe por um amor sem motivos para existir. Gosto do que não vai embora fácil, da confiança, do cuidado mútuo. Gosto do que não vai embora com o tempo, que não envelhece, nem se desgasta. Gosto do amor pra vida toda, que é inesquecível, que não prende, mas me mantem. Gosto do amor dividido, sem cobrança, construído com confiança e amizade. Gosto do amor amigo, amor sem explicação, amor que por si só basta. Gosto do amor antigo.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Equilibrio
Eu sou a voz e você o violão!
És o espaço claro em meio a escuridão,
O pedaço que faltava no meu coração,
O complemento, o avesso,
A parte de mim que já existia, longe.
É a diferença que nos iguala,
A lembrança pequena noite adentro,
O abraço apertado do qual tão bem me lembro,
O pedaço seguro da minha canção.
Eu sou o sentimento e você a razão!
domingo, 15 de julho de 2012
Amar...
Pra amar não é preciso estar o tempo todo junto,
Nem verem-se todos os dias...
Basta que os corações se toquem, se encontrem sempre
E tenham a certeza do amor do outro.
Amar é aproveitar cada instante, é alegrar-se com o outro
E colocar-se em em seu lugar!
É não julgar, é tentar compreender
E aceitar.
É mesmo na distância, senti-se perto,
É respeitar e querer bem.
É não querer recompensas além do amor reciproco.
É importar-se, e nunca esquecer!
quarta-feira, 28 de março de 2012
Saudade...
Saudade daquilo tão bom,
Saudade do que lembro de nós,
Saudade do que nem vivemos,
Saudade do que pode vir,
Saudade das palavras ditas, silenciadas em nós.
Saudade de cada momento,
Saudade de cada sonho,
Saudade das nossas risadas,
Saudade dos nossos segredos,
Saudade daquilo que já não está aqui, mas que não deixou de existir!
Nunca mais negarei um 'eu te amo',
Nunca mais deixarei escapar um minuto com você,
Nunca mais negarei meus sentimentos a ti,
Nunca mais esquecerei tal amor,
Nunca mais te deixarei partir...
segunda-feira, 12 de março de 2012
Capitulo 10 - O telefonema misterioso e as cartas
Era incrível como ele mexia com ela. Como ele tinha o dom de colocar-lhe um sorriso nos lábios. Agora mais do que nunca ela sabia o que queria fazer, agora ela tinha um novo rumo pra onde seguir. Ela sabia que aquele amor a guiaria, ela não sabia aonde chegaria, mas sabia que de uma forma ou de outra seria feliz. Ela sabia que queria estar com ele, perto ou longe, ela queria poder dizer "eu te amo" sem culpa, sem medo, sabia que agora poderia fazê-lo. Ela só queria ser ela mesma pra ele, e iria fazer isso. Sabia que precisava fazer! Ela o amava e a única coisa que precisava naquele instante era falar isso só pra ele! Ela nem precisava, mas sabia que era o certo a se fazer: dar amor a quem ele pertence! Ela sabia que não seria fácil ter que desenterrar todo aquele sentimento soterrado havia tanto tempo.
Daniela colocou o bilhete em sua cama, como se por impulso pegou o telefone e digitou o número dele, era com Breno que ela precisava falar. Sabia que precisava pedir desculpas pela maneira fria com que o tratara, sabia que precisava dizer-lhe como o amava. A única coisa que lhe atormentava enquanto esperava que ele atendesse a sua ligação era como dizer-lhe do amor que sentia, havia tanta coisa guardada ali. Ela sentia medo de estar sonhando, mas algo em seu intimo dizia que aquilo era real. Que eles se amavam e nada poderia impedir aquilo de acontecer. Mas ele não atendeu. Sentiu seu coração despencar, ele sempre a atendia. Devia estar chateado. Devia tentar mais tarde. Deitou-se sobre a cama do jeito que estava deixando cair o bilhete que recebera havia poucos minutos de Breno, olhou pro teto e lembrou imediatamente do sorriso dele. Aquilo tinha o dom de deixa-la feliz, de ser pra ela o maior e mais precioso presente. Ela precisava vê-lo. Foi em meio a esses pensamentos que Daniela adormeceu.
Acordou cedo aquele domingo de manhã, os pais haviam colocado um cobertor sobre ela e deixado à garota dormir. Sentia frio, decidiu tomar um banho, comer algo e sair, ela precisava colocar tudo no lugar. Ela precisava estar inteira quando fosse falar com Breno. Depois do banho dirigiu-se para a cozinha, mas enquanto preparava algo percebeu que não sentia fome. Deixou um bilhete pros pais, avisando que iria apenas passear, pra que eles não se preocupassem. Sentiu um alívio. Precisava andar, sentia-se confusa demais. Tanta coisa tinha acontecido em menos de 12 horas. Sentia-se mais mulher agora. Frágil e ao mesmo tempo forte. Depois de um longo passeio, ou assim lhe pareceu, tocou a campainha da casa de Breno, porém surpreendeu-se com a falta de resposta. Mas ele havia se declarado, deveria querer uma resposta. Não achou que quando ele disse que a deixaria em paz ele a deixaria dessa maneira, sozinha. Sentia-se péssima, não gostava nem um pouco de ficar sem noticias dele.
Resolveu então ir conversar com suas amigas, já não era tão cedo. Foi devagar e perdida em seus pensamentos, mas seus pés a levaram até lá: a casa de Marina. Esta lhe atendeu de pronto, louca por noticias do ‘encontro’ que Daniela e Breno tiveram. Sem conseguir se conter, Daniela abraçou Marina. Ela estava completamente angustiada e como boa amiga Marina a acolheu, sem entender. Enquanto acalmava a amiga, resolveu ligar para Aline que pouco depois se juntou as duas. Depois que contou-lhes tudo que havia ocorrido nas últimas horas entre ela e Breno as duas finalmente deram sua opinião: ela precisava mais que tudo falar com ele. As meninas se dispuseram a intermediar a declaração de Daniela e ela, meio sem outra opção, aceitou a ajuda, um pouco mais feliz. Passou o resto daquela manhã pensando no que escrever, mas Daniela ainda estava no meio de um turbilhão de sensações e pensamentos e nada que pensava em escrever lhe agradava. Resolveu escrever depois e mandar no mesmo instante que terminasse para Marina.
Continuou angustiada com aquilo e tentou outras tantas vezes falar com Breno, mas continuava sem resposta alguma dele. Passou a semana inteira naquele estado, aflita sem saber o que fazer. Sentia-se fraca, impotente diante daquela situação. Culpava-se pela falta de respostas dele. Magoara-o, sabia. Ferira-o cruelmente e ele a amava.
Daniela não fazia ideia que Breno pensava nela incansavelmente naquela ultima semana. Ela sabia que ele estava triste, mas não sabia que o real motivo de tamanha tristeza era outro: depois de sair da porta da casa de Daniela alguém lhe telefonara e chegara a apavora-lo. Não se sabe o que a tal pessoa que ligara para ele havia dito, muito menos quem seria, mas era por causa daquilo que ele estava tão triste: ‘a voz’ queria que ele se afastasse de Daniela. Ninguém sabia o por quê. O garoto apenas avisou aos pais que não atendessem a menina. Aquele silêncio perturbava a ambos. Se amavam tanto, e mais uma vez eram impedidos de viver isso...
Foi aí que decidiu escrever-lhe novamente. Entregaria por Marina, ou até mesmo Aline. Precisava estancar a dor que ela estaria sentindo. Mentir dizendo que não a amava, ele precisava fazer isso para protege-la. Mas quanto tempo isso duraria? Quem era a pessoa que tanto os atormentava? Por mais que aquilo fosse doer nela ele sentia uma dor ainda maior: como ele podia mentir pra menina que ele mais amou em toda sua vida?
Foi na manhã do sábado que Daniela teve uma surpresa. Marina apareceu em sua porta com um bilhete de Breno. Parecia-lhe triste. Bastou ler o bilhete para entender:
“Estou indo embora pra bem longe. Onde eu não possa ferir o coração de uma garota. Perdoe-me ter-lhe dito que a amo. Achei que seria uma ótima brincadeira, achei que entenderia a piada. Foi tudo um passa tempo tão bonitinho, meloso, mas é hora de voltar a realidade. Vou embora, peço que não me procure, não a quero. Adeus!
Breno”
Aquilo não podia ser verdade, simplesmente não podia. Devia ser um engano. Mas reconheceu aquela letra, sabia que era dele. Ele a escrevera. Marina a puxou para o quarto e tentou consola-la em vão. Havia algo errado, ela sabia que tinha. Cabeça e coração lhe diziam isso, porém era inegável que ele havia escrito aquilo, que ele estava se despedindo. Aline, que havia combinado de encontrar-se com as duas na casa de Daniela logo chegou para tentar consola-la também, sem nenhum sucesso. Porém, Aline deu um novo caminho para Daniela: escrever uma declaração. Aline, ela sabia, também sentira que havia algo errado. É sempre mais fácil alguém de fora ver o que tá acontecendo de uma maneira mais geral. As três amigas sabiam que ele não se declararia por brincadeira. Ela precisava amolecer o coração dele, entender o que estava acontecendo. Daniela terminou de chorar, de tirar tudo àquilo que havia de ruim em si. Pegou papel e caneta em sua escrivaninha e pôs-se a escrever:
“Querido Breno,
Eu sinceramente não vejo razões pra acreditar que tudo aquilo tenha sido brincadeira. Tantas vezes vi em seus olhos um brilho tão especial. Sei que dentro de você existe um sentimento lindo, mas só sei disso porque também te amo. A verdade é que esse amor que sinto por você é entranhado em mim. É inseparável, já faz parte da minha essência. E quanto mais busco palavras para descrever o quanto te amo mais elas me fogem. Nenhuma única palavra é capaz de traduzir com perfeição o que sinto por você. Amor é pouco. Você não mentiria pra mim, não sobre isso. Eu que não. Esse amor que tenho por você é maior que meus medos, que minhas angustias, que meu orgulho. Eu te amo e só tendo você perto pra você entender o tamanho, a extensão disso. Não sei por que você tá fazendo isso comigo. Teu olhar te entrega, entrega esse amor que tem aí! Eu não sei o que houve, mas nunca se esqueça que te amo. Pois, apesar dessa distância que por algum motivo você impôs, eu não esqueci você, nenhum segundo sequer.
Afetuosamente,
Daniela.”
E finalmente cá estou eu escrevendo de novo. Espero que tenham gostado desse capítulo. Agora é que as fortes emoções começam pra valer. Espero poder postar com mais frequência aqui. Sinto falta de vocês e de ser dramática aqui! Mas se Deus quiser, logo eu vou postar o capítulo 11, que também promete muita coisa!
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Especiais
Há momentos em que a solidão é a única companheira. Já me acostumei com isso. O que existe de mais diferente é o momento em que se percebe que existem pessoas, poucas e raras, que fazem valer a pena o mínimo de tempo que se pode ficar perto, junto. São nesses momentos que encontramos irmãos de alma, que mesmo sem ter o mesmo sangue já fazem parte das nossas vidas e um amigo assim, nada consegue apagar nem substituir! Só agradeço por ter essas pessoas na minha vida!
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Minha Inspiração!
Há algo escondido no olhar.
Há algo escondido em cada cena,
Em cada minuto
Do que vivemos juntos!
Há uma brasa que queima meu peito.
Há um tremor que invade
A cada momento juntos,
A cada palavra ou beijo!
Em cada segundo do meus dias,
Em cada sonho lindo,
Nos meus versos mais sinceros
Se esconde o meu amor!
A cada tropeço, em cada passo aprendo.
Em cada palavra doce de ti,
Desperta esse o que há aqui,
Sonhando com teu amor!
Em cada estação,
Em cada cheiro e cor dos meus dias,
Teu abraço surge em mim
Tira meu medo e solidão!
Sei não somos perfeitos,
Andamos lado a lado
Seguindo pro mesmo espaço
Para Aquele que nos criou!
Não vou me iludir,
Nem de promessas me encher
Vou lutar do meu jeito:
Aprendendo!
O amor de outrora ainda bate em mim
A espera de um fim ou de um sim.
Tudo que ainda vale pode recomeçar!
É esperar e agir sem pressa, sem medo de errar!
E ao som da melodia
Juntando voz e coração
Levando-te em minha vida,
Em cada canção de amor!
Há algo escondido em cada cena,
Em cada minuto
Do que vivemos juntos!
Há uma brasa que queima meu peito.
Há um tremor que invade
A cada momento juntos,
A cada palavra ou beijo!
Em cada segundo do meus dias,
Em cada sonho lindo,
Nos meus versos mais sinceros
Se esconde o meu amor!
A cada tropeço, em cada passo aprendo.
Em cada palavra doce de ti,
Desperta esse o que há aqui,
Sonhando com teu amor!
Em cada estação,
Em cada cheiro e cor dos meus dias,
Teu abraço surge em mim
Tira meu medo e solidão!
Sei não somos perfeitos,
Andamos lado a lado
Seguindo pro mesmo espaço
Para Aquele que nos criou!
Não vou me iludir,
Nem de promessas me encher
Vou lutar do meu jeito:
Aprendendo!
O amor de outrora ainda bate em mim
A espera de um fim ou de um sim.
Tudo que ainda vale pode recomeçar!
É esperar e agir sem pressa, sem medo de errar!
E ao som da melodia
Juntando voz e coração
Levando-te em minha vida,
Em cada canção de amor!
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