Dias claros e frios
Como uma manhã qualquer
Normal como o que se vê.
Tardes doces
Cheias de lembranças
Gostos e cheiros.
Noites tranquilas
Vazias, tão solitárias.
Sonhos tão reais.
E num simples desses dias,
Negando à mim
Fazer real aquilo que sonhei
Naqueles olhares distantes
Foi não querendo que quis sorrir
E descobri dentro de mim
O amor que nunca percebi
E mesmo sabendo o que sentia
Aceitar tal sentimento eu não fazia.
Trabalho involuntário da mente
Calando o coração.
Mostrava só amizade,
Tentava explicar o que havia.
Mas amor tão sincero
Jamais explicaria.
O tempo passando,
Foi voando
E me mostrando
Que era amor.
Reviravoltas, brigas e beijos.
Tantas idas e vindas...
Hoje entendo. Mas certeza?
Certeza de nada tenho.
Apenas suponho
E ainda sonho,
E torno real o amor.
Mil beijos, abraços,
Cheiros, toques,
Palavras sussurradas.
Gestos de amor existente.
É real. Sei que sim.
Assim como um conto sem final
É a história de amor
De quem ama sem querer amar.
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