"Continuo te amando, e sempre irei te amar, pois um amor nunca é esquecido.E quem esquece não sabe o que é amar."
domingo, 4 de abril de 2010
Capitulo 2 - Um acontecimento inesperado
Acabara de começar um ano muito novo pra mim, depois de tudo que vivi nos anos anteriores. Primeiro porque eu estava aprendendo a conviver com a morte da minha bisavó a única que conheci, nesses meus 13 anos; segundo estava aprendendo a estar apaixonada por um cara que provavelmente me acha a mais sem graça das meninas da nossa idade, nós mal nos conhecíamos e pra mim Breno ainda era um completo estranho, foi estranho pra mim, Daniela, estar apaixonada por um carinha tão diferente do padrão quanto ele, não que Breno seja feio, muito pelo contrario, ele é muito lindo (o que me faz ficar todas as noites sonhando em me entregar ao abraço dele e apenas fechar os olhos e sentir o perfume dele, ouvir sua voz dizendo que me ama... mas o que eu to dizendo, ele só me vê como amiga, nada mais), aquele ano tinha começado triste pra mim, finalmente percebi que minhas paixonites não passavam disso, apenas paixonites, que a cada dia tava indo embora de mim, mas com o Breno foi diferente(vele ressaltar que eu, Daniela, me apaixonei por outros garotos antes de ‘perceber’ o Breno, passei as férias inteiras lembrando dos belos olhos negros que ele tem, de sua pele clarinha, do som da voz dele...ah, como é bom gostar de alguém, né!Mas , ele nem sabe que eu o amo e já penso em casar com ele, não devia estar gostando dele, não podia estar fazendo isso comigo, sei que se ele chegar perto de mim vou tremer, meu coração vai bater mais forte
-Olá, Dani! – Murmurou Breno, perto do meu ouvido
-Oi – respondi, com meu coração quase saindo pela boca e tremendo inteira
-Você vai pro colégio amanha – disse ele meio desinteressado
-Sim, e você? – falo, finalmente mais calma
-Também vou, mas queria te falar uma coisa
-Diga – falo super empolgada
-É que...
-BRENOOOO – fala uma voz vinda de uma esquina perto de nós
Ele me dá um abraço e sai em direção ao homem que o chamou, e eu fico lá parada, sem saber o que afinal ele queria me dizer, que não podia esperar as aulas começarem, mas continuei decida a chegar em casa, pois parecia que iria chover.
No dia seguinte no colégio conversamos e aquele ano parecia- repito, apenas parecia- que seria normal, mas as maluquices estavam só por começar.Pra inicio de conversa, um dos meninos da minha sala, Carlos, parecia estar afim de mim, e eu como sempre, tava emburrada e mal humorada em imaginar que outro menino, além do Breno, me tocasse ou achasse que poderia ser bem mais que um amigo, mas a verdade era: Breno não fazia idéia que eu tinha me apaixonado por ele e que sonho com ele todas as noites.
Outra coisa assustadora é que um cara que há mais de sete anos era apaixonado por minha professora de canto Mayra – sim, eu faço aulas de canto, apesar de ter vergonha de cantar na frente de muita gente – chegou do nada na casa dela, na hora que eu, minha melhor amiga Júlia e o atual namorado da Mayra, que já namora ela há 6 anos (e sinceramente eles tem que casar, são um casal super fofo) e já viu né , ficou morrendo de ciúmes, até aí normal, a Mayra é muito linda e ele nunca se conformou de ser feio e de a Mayra não dar a mínima pra ele, só que o cara, chamado André, era um perfeito psicopata.Durante 6 meses e meio eu, Mayra, Júlia e Marcelo(namorado da minha professora) o cara tava simplesmente tentando nos matar e fez de tudo, até invadir o meu colégio em época de semana cultural, armado e querendo me fazer de refém vê se pode.
Mas isso não foi o pior, um dia eu fui a escola de música e precisei chegar mais cedo, antes da maioria, ir a uma sala no 3º andar pra pegar o material da aula que teríamos.O que eu não esperava é que André estivesse lá em cima, esperando alguém que ele pudesse fazer de vitima pra que a Mayra terminar com o Marcelo e namorá-lo, acredita? Pois é, aí ele me falou com uma voz pra lá de macabra:
-Ora, ora, a aluna e defensora do grande amor da minha vida aqui. Acho que achei uma refém perfeita para os meus planos
-Não sou aluna do seu ‘grande amor’, sou aluna da Mayra e do Marcelo, não conheço seu amor – tentei ser sarcástica, quem sabe ele fosse embora. Mas não deu certo
-Quem você acha que é garota pra falar isso, sabe de quem eu to falando – disse isso dando um tabefe no meu rosto e colocando o braço envolvendo meu pescoço e quase me enforcando.
Ele me empurrava me forçando a descer as escadas com ele, mas chegando no 2º andar ouvimos um ruído,
-Quem está aí? – pergunta furioso – Mayra é você?
Não obtendo resposta, ele puxa uma arma e coloca na minha cabeça – isso foi tenso- daí surge uma sombra assustada de trás de uma coluna perto da sala dos instrumentos, era Breno, ele tinha ido me ver, levantou as mãos e falou:
-Solta ela, a Mayra não está aqui e você não vai conseguir fazer nada a mantendo como refém!
-Ah, quer que eu solte sua namoradinha! – quem me dera se eu fosse namorada dele – Não solto, mais cedo ou mais tarde Mayra vai chegar e se não se eu matá-la e o meu amor souber que foi eu, vai ceder rápido a mim! – E deu uma risada maléfica
Após isso, ouvimos mais um ruído, alguém tinha acabado de chegar, André logo se distrai com o ‘estranho’ que acabara de chegar ao local. Eu apavorada, tava tentando imaginar quem havia chegado. Mas Breno foi mais esperto e tirou a arma das mãos de André e puxou meu pulso, a ponto de eu conseguir sair de perto daquele psicopata. André parecia assustado quando se deu conta que não tinha mais refém.
- Está bem, Daniela? – pergunta ele quase sem fôlego
-Sim, melhor agora – e o abraço com todas as forças que ainda me restavam
Ele se solta de mim, pega na minha mão e corre comigo escada abaixo, até chegarmos ao térreo. Marcelo estava lá junto com Mayra, e perguntaram a nós o que tinha acontecido. Eu contei tudo o que tinha acontecido desde a hora que cheguei até aquele momento, enquanto Breno – meu corajoso herói – ligava pra policia.
Quando terminei de contar, Marcelo subiu correndo e Mayra conteve o grito ao ver seu amado subindo ao encontro de André. Lá, Marcelo rendeu André fácil, porque ele não estava mais armado. Assim que a policia chegou indicamos onde André estaria e os policiais o prenderam. Breno viu que eu estava muito assustada e chegou perto de mim, me pegou pela cintura, deu um beijo na minha cabeça e tentou me acalmar:
-Calma Dani!Vai ficar tudo bem
-Tomara Breno, tomara! – digo com lágrimas nos olhos
x.x.x.x.x.x.x.x
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário